segunda-feira, 26 de julho de 2004

Dura vida de plástico (Parte II)

Semana passada foram lançadas no mercado americano as primeiras bonecas lésbicas da história, as Dyke Dolls. A Bobbie Rockabilly Dyke, que está na foto, é a rockstar da turma. Com sua calça jeans, blusão de couro e blusa branca básica, ela vem com um vibrador em miniatura e uma cinta onde o vibrador pode ser adaptado. De acordo com o site, “existem bonecas emancipadas que não querem um Ken em sua vida. É verdade que algumas de nós já brincou com Barbie, mas a maioria preferiria colocar um vibrador na Bobbie e montar na Barbie como se não houvesse o amanhã”.

O engraçado é que Bobbie não está sozinha. Suas amigas Dyke Diesel e Doc Holliday também podem ser encomendadas. A primeira é a mais descolada das três. usa jaqueta de nylon e calça de cintura baixa. Já a Doc tem roupas de vaqueira e leva seu nome devido a um bar nova-iorquino no estilo de um saloon, que atrai lésbicas que preferem um visual texano.

Sobre a notícia: Sei não... acho que essas bonequinhas não são assim nenhum avanço contra o estereótipo largamente difundido da mulher lésbica masculinizada. Além disso, só podem ser vendidas para maiores de 18 anos. Não teria nenhum sentido dar para uma criança uma Bobbie e dizer que a bonequinha gosta de Barbie, não de Ken.

Bonus Track
Com Síndrome de Down, Francesca nasceu no Norte da Europa e adora pintar animais e flores. Já o seu amigo Mikael adora ler. Ele é do Leste Europeu. Para ver a turminha de Francesca e Mikael, é só ir no site Down Syndrome Dolls.

PS: Espero ansiosamente a boneca com Mal de Parkinson. Dizem que virá com pilha. Uma tremedeira só.

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