quarta-feira, 14 de julho de 2004

Cores de Frida Kahlo, cores

Ontem, fez 50 anos que a pintora Frida Kahlo morreu. Mulher à frente de seu tempo, Frida é, antes de tudo, um mito. Sua vida foi marcada por uma série de limitações físicas impostas, primeiramente, pela poliomielite, aos seis anos de idade, e depois por um grave acidente de ônibus, aos 17. De onde tirou forças, eu não sei dizer, mas ela conseguiu transformar dor em arte, porque sua trajetória artística começou justamente a partir desse acidente. Ah!, e, ainda por cima, conseguiu amar.

Casada com o artista Diego Rivera, amante do líder revolucionário russo Leon Trotsky e de diversas mulheres, as pinturas de Frida são literalmente ligadas a ela. Grande parte das cerca de 200 produzidas retrata suas experiências com a dor. Algumas também mostram, como uma espécie de diário, seu relacionamento com Diego. Quando se casou com Rivera, ela tinha 22 anos, e ele 43.

Meu querido diário...

Batalhadora política, mulher liberada, Magdalena Carmen Frida Kahlo Calderón foi criadora de seu próprio personagem, sujeito de sua própria obra, uma obra que a coloca como uma das principais artistas da arte mundial.

Sobre sua morte, há especulações de que foi suicídio. Mas, a familia afirma que o marido da artista a ajudou a morrer. Ela teria passado suas últimas horas de vida em um estado de coma induzido devido ao efeito de medicamentos. Frida nasceu em julho de 1907.

No cinema
Quem quiser saber um pouco sobre a vida dessa artista extraordinária, pode ver o filme Frida (EUA, 2002), ganhador do Oscar 2002 de Melhor Maquiagem e Melhor Trilha Sonora. A película também foi indicada nas categorias: Melhor Atriz (Salma Hayek), Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, e Melhor Canção Original "Burn It Blue", interpretada por Caetano Veloso e Lilá Brown.

Bonus track
Indico ainda esta bela matéria sobre Frida publicada no Correio da Bahia. E aqui um site de fãs.

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