
Um velho calção de banho, (nem calção, nem velho. Sunga, pelo amor de Deus!)
O dia pra vadiar,
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar.
Depois, na praça Caymmi,
Sentir preguiça no corpo, (sim, sim!!!)
Em uma esteira de vime
Beber uma água de côco, (Uma é pouca!)
É bom.
Passar uma tarde em Itapoã,
Ao sol que arde em Itapoã,
Ouvindo o mar de Itapoã,
Falar de amor em Itapoã.
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha,
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha.
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar,
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar, (fico tonto!)
É bom.
(...)
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz,
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais.
E nos espaços serenos
Sem ontem, nem amanhã,
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapoã, (só da lua?)
É bom.
(...)
Tarde em Itapuã, de Vinícius de Moraes e Toquinho.
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