Bem... ontem, os americanos fizeram a sua parte. Mas, sem reclamação, tá, gente. O que podemos dizer de um evento em que praticamente o mundo inteiro quis participar, mas só eles tinham o direito? Resultado: eles agiram como típicos americanos. Ah! Sabem da letra de Caetano Veloso chamada Americanos? Ela me impressionou muito quando escutei pela primeira vez há alguns anos. Principalmente pelo último verso, que acho genial.
(...)
Americanos são muito estatísticos
Têm gestos nítidos e sorrisos límpidos
Olhos de brilho penetrante que vão fundo
No que olham, mas não no próprio fundo
Os americanos representam grande parte
Da alegria existente neste mundo
Para os americanos branco é branco, preto é preto (e a mulata não é a tal)
Bicha é bicha, macho é macho
Mulher é mulher e dinheiro é dinheiro
E assim ganham-se, barganham-se, perdem-se
Cocedem-se, conquistam-se direitos
Enquanto aqui embaixo a indefinição é o regime
E dançamos com uma graça cujo segredo nem eu mesmo sei
Entre a delícia e a desgraça
Entre o monstruoso e o sublime
Americanos não são americanos
São velhos homens humanos
Chegando, passando, atravessando
São tipicamente americanos
Americanos sentem que algo se perdeu
Algo se quebrou, está se quebrando
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