quarta-feira, 29 de setembro de 2004

De camarote

Ontem, os jornais nacionais Rede Globo exibiram imagens de um cinegrafista amador que registrou um grupo de pessoas atacando e roubando turistas na praia do Leblon, no Rrrrio. A “gangue” ou “quadrilha” era formada por cerca de 50 pessoas, entre elas mulheres e crianças. Fizeram o famoso “arrastão”.

A cena, já conhecida de outros tempos, é, no mínimo, chocante. E, embora eu esteja vendo tudo de camarote, me incomoda. Óbvio. Ter que sentir eternamente a dor de uma ferida que não quer cicatrizar (Ou não querem fazê-lo) é dose para mil leões. Além disso, notar a polícia, novamente, mais uma vez, agindo tonta e burocraticamente é irritante. Haja paciência e carnaval.

Apesar de, o Rrrrio continua sendo. Mas, até quando?

EsseEsseÁ ainda não chegou a esse ponto. O que não significa dizer que as praias de cá sejam tranqüilas. Não são. Mas ainda dá pra chegar no Porto da Barra (um exemplo), dizer algo do tipo “Ô, não sei quem. Tudo bem? Dá pra dar uma olhadinha nas minhas coisas enquanto eu vou na água?", voltar e encontrar suas "coisas" no mesmo lugar. É bom esclarecer que isso não é uma comparação.

E aí, até quando essa situação continuará assim?

Nenhum comentário: