sexta-feira, 25 de junho de 2004

Celebridade


Ainda bem que Celebridade vai acabar. Já não aguentava mais ter que assistir novela. Depois de anos sem me dar ao luxo de estar na frente da TV depois das 21 horas, fiquei esses meses acompanhando a trama de Gilberto Braga, o melhor autor de folhetins para TV. Laura cachorra, Maria Chata, Renato Mendes e a lente de cachorro com catarata de Beatriz entraram para a história da telenovela nacional. Fico aliviado por saber que vai começar uma novela de Aguinaldo Silva (a que talvez assista eventualmente) e depois uma de Gloria Perez (a que não vou assistir nunca jamais em tempo algum, a não ser em momentos que precise desesperadamente de assunto). Noites livres pela frente. Academia volta à cena.

Atualização 28 de junho, às 1:25 PM
Ainda bem que Celebridade acabou. Mas, antes do Até logo, quero dizer alguns "atés".
1) Até quando casamento em final de novela significará o ápice de felicidade? Me incomoda absurdamente isso.
2) Pior. Até quando todos os personagens principais e secundários ficarão com alguém no final, romanticamente, para dizer que estão felizes. Pode parecer besteira, mas é preciso muita força de vontade para não internalizar essas referências e saber que estar junto não significa necessariamente estar feliz ou por cima e estar sozinho não significa necessariamente estar triste ou por baixo.
Fora as bobagens comuns que me fizeram (fazem) não gostar de novela, me diverti muito vendo Celebridade. Fazer o quê, né?

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