sexta-feira, 13 de maio de 2005

Bang Bang, my baby shot me down

Ou: Como eu disse no post Soberbamente Daniella, de 16/02, o mundo dá voltas

E a Cicarelli, heim? Será que o mundo encantado dela acabou, aquele lembra? em que ela estava andando e cagando pra todo mundo? Será que sua condição de celebridade de primeira grandeza continuará? Será? Será? Bem... para dizer a verdade, não me interessa nem um pouco. Ou, como diria uma amiga minha: “estou pouco me lixando”. Mas a história contada por aí que ela vai embolsar R$ 15 milhões por ter ficado três meses com Ronadinho não desce pela minha garganta. Se for para embolsar tudo isso, até eu quero um Ronaldinho por três meses. Como disse José Simão: “Antes, o casamento era loteria, agora ele é prêmio de loteria”.

Para escanteio: O kibeloco não perdoa

É por isso que eu digo: amor incondicional, daqueles desinteressados mesmo, só com o seu cachorro. Discorda? Então vejamos a uma historinha: Barbara tem um cachorrinho vira-lata chamado Caco. Barbara não pretende nada de Caco. Nem mesmo amor exige. Nunca precisou fazer as perguntas que atormentam os casais humanos: "será que ele me ama?", "Será que gosta mais de mim do que eu dele?", "Terá gostado de alguém mais do que de mim?". Todas essas perguntas que interrogam o amor, o avaliam, o investigam, o examinam, e, por que não?, ameaçam destruí-lo no próprio embrião.

Acredito que, se somos incapazes de amar, talvez seja porque desejamos ser amados, quer dizer, queremos alguma coisa do outro (o amor), em vez de chegar a ele sem reivindicações, desejando apenas sua simples presença.

Mais uma coisa: Barbara aceita Caco tal qual é, não procura torná-lo sua imagem, aceitou de saída seu universo de cachorro, não deseja confiscar nada dele, não sente ciúmes de suas tendências secretas. Se o educa, não é para mudá-lo (como um homem quer mudar sua mulher ou uma mulher seu homem), mas apenas para ensinar-lhe uma linguagem elementar que lhes facilite a convivência e a compreensão.

Ou seja, é um amor sem conflitos, sem cenas dramáticas, incondicional. Acertei? Dizem que Cicarelli ficava vermelha de ciúmes por causa de Ronaldo. Mas, sabe de uma coisa: não entendo como um cara quer curtir a vida e casar. Não já viu que não combina? Mais uma de Simão: "Imagine a Bocarelli mandando no Ronaldo com aquela voz grossa: Baixa a tampa da privada! Me dá o controle remoto! Junto, Ronaldo. Já pra caixa e não solta pêlo!".

Bem... a história do cachorro não teve nada a ver com Ronaldinho, hein? Brincadeirinhas à parte, é aquela coisa: que seja eterno enquanto dure. Ou não é assim que levamos nossa vida moderna? Para quê segurar aquela onda que não se quer mais surfar? (Se não valer a pena, é claro! Respeito em primeiro lugar). É por isso que não dou satisfação de minha vida pra ninguém ficar discutinho em botequim. Mas, aqui entre nós, eu também não sou celebridade, não é mesmo?

Bang Bang, Nancy Sinatra.
I was five and he was six
We rode on horses made of sticks
He wore black and I wore white
He would always win the fight

Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down.

Seasons came and changed the time
When I grew up, I called him mine
He would always laugh and say
"Remember when we used to play?"

Bang bang, I shot you down
Bang bang, you hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, I used to shoot you down.

Music played, and people sang
Just for me, the church bells rang.

Now he´s gone, I don´t know why
And till this day, sometimes I cry
He didn´t even say goodbye
He didn´t take the time to lie.

Bang bang, he shot me down
Bang bang, I hit the ground
Bang bang, that awful sound
Bang bang, my baby shot me down...

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