sábado, 26 de agosto de 2006

Não tem preço

Estou envegonhado com esse blog assim... às moscas.

Não tem viv´alma que levante o dedo e diga que aguenta a tosqueira que é a propaganda eleitoral na televisão. Dentre as milhares de coisas que eu poderia citar como motivo de "não acredito no que eu estou vendo", vou destacar duas. Em primeiro lugar, os três apresentadores do programa de Lula.

Em um esforço mórbido, minha mente tenta me convencer que o que eles (os marketeiros) estão querendo com aquelas figuras é dizer que as três "raças" (isso existe?) que formaram o Brasil lá nos idos de 1500 e lá vai fumaça estão ali representadas: o índio, o negro e o branco. É isso??? Precisava??? Se colocasse um negro, ou um índio, vá lá, mas os três não é forçar a barra? Vamos combinar: faltaram os pardos, os morenos-jambo, os amarelos, os sararás, e a infinidade de "etnias" que o IBGE é obrigado a lidar quando faz uma pesquisa nessa linha. Cadê os mestiços?

Sei, não... acho que eles deveriam explicar novamente os "cruzamentos"? Sem dar um google, responda:
Índio + Negro =
Branco + Negro =
Branco + Índio =

Parabéns a quem acertou.

O candidato a cantor de seresta

Outro ponto é o riso em função das sandices ditas pelos candidatos. Jà virei fã do tal Eymael, o democrata-cristão. Ouvir ele dizer: "Quando eu colocar a faixa presidencial... deixe comigo e com as pessoas de bem deste país", não tem preço.

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