sexta-feira, 30 de junho de 2006

Como se diz na Bahia: - Já foi tarde!

Menos uma. Nada melhor do que ver a seleção da Argentina eliminada. O problema é que os alemães agora estão com a bola toda. Medo. Ô Raça!!!!

- Hahaha. Urucubaca germânica!


Por falar em eliminação, amanhã é a vez do Brasil... despachar a França. Estamos todos confiantes no bolão que a seleção vai jogar, não é mesmo, pessoal? Meu placar: Brasil 2 x 1 França. Com prorrogação, claro!

Mal das pernas: jogo de comadres

terça-feira, 27 de junho de 2006

Gana engana

Até que terminou bem o jogo de hoje da seleção contra Gana. Sim, porque o que se viu antes da partida foi um tremendo suspense geral quanto ao que o time africano iria fazer com os nossos rapazes. Do jeito que estmaos jogando, poderia ser a última partida do Brasil na Copa da Alemanha.

Por isso que eu digo que o mais engraçado dessa nossa seleção de futebol é que por mais que saibamos que nossos jogadores têm qualidade, são talentosos e craques desde criancinha, mesmo assim, qualquer time desconhecido ou de segunda classe faz com que nossa confiança seja abalada. Não acreditamos na força da nossa equipe, muito bem paga, alimentada e hospedada.

Depois do primeiro gol de Fofuchonaldo, Gana dominou a partida. Nós demos sorte porque os jogadores adversários têm péssima pontaria. Parecia que o gol estava no céu. Também tínhamos como parceiro o bandeirinha. Aliás, por falar em arbitragem, o que aconteceu no jogo entre a Austrália e a Itália é uma vergonha. Faltando alguns segundos para terminar a partida e começar a prorrogação, aquele juiz sem-noção marcou um pênalti errado contra os aborígenes. Fiquei com dó da Austrália.

Ronaldinho Gaúcho: Dribles bonitos, mas acertar o passe que é bom, nada, ne?

segunda-feira, 26 de junho de 2006

Nada feito

Então, ela não vem, né? Cachorra mercenária! Enfim... muita grita em vão, discussões à toa e deseperados abaixo-assinados on-line. Foi divertido enquanto durou. Cadela!

- Sorry, Brazil

sexta-feira, 23 de junho de 2006

Vai que dá, Ronaldinho!!!!!

Ou: Quem vai decolar primeiro: Ronaldinho ou a Varig?

Depois de vencer o Japão no baba de ontem, por quatro a um (sendo dois gols de Ronaldinho, o injustiçado), a seleção brasileira e o jogador fazeram, enfim, as pazes com a imprensa e a torcida. Eu, particularmente, não aguentava mais esse lenga-lenga do peso de Ronaldinho. Que coisa mais chata, imbecilizante. Graças a Deus, esse cara emagreceu, alguns quilinhos, é verdade. Agora, falta meio quilo para o nosso garoto chegar ao peso ideal e enfim jogar melhor.

Após goleada no poderoso time do Japão, a mídia espetaculosa, capitaneada pela "Grobo", está dizendo toda hora que Ronaldo fez na quinta-feira sua melhor atuação na Copa-2006. Tá, mas foi contra o Japão, né? Quando se nivela por baixo, tudo fica mais fácil. O que Ronaldo disse: "Paciência é a palavra da minha vida, já que é algo que sempre tive, e agora não foi diferente. Eu consegui sair de um momento difícil e das críticas. Fiz gols em um jogo difícil, e isso me deu confiança". Jogo difícil?

Tá, vou admitir: poucas vezes gostei de ver um jogo da seleção brasileira de futebol. Sempre achei um futebol feio, tosco, se formos considerar a qualidade e fama dos jogadores. É por isso que eu não entendo quando alguém do tipo Galvão Bueno e afins fica reclamando da falta de espetáculo do time. Eu quero que alguém me indique ou me recomende um, um joguinho qualquer, pelo menos a partir de 1994, e diga: "Veja que maravilha de jogo da seleção brasileira. Olha o show de bola!". Estou esperando...

Bem, apesar disso, ver um jogo de futebol da seleção é catártico. Mais pelo ambiente contagiante - regado a cerveja, tira-gosto e gritaria, muita gritaria - do que pelo "espetáculo" de uma seleção da vida. Já se foi o tempo. O melhor de tudo é que ninguém escuta o Galvão Bueno e os comentários toscos sobre tudo e nada ao mesmo tempo. E que venha Gana.

Bonus Track
Se o drama vivido pela Varig é a coisa mais nonsense, absurda e deplorável dos últimos meses, ouvir o ministro da Defesa, o baiano Valdir Pires, dizer que o melhor que os clientes que compraram passagens têm a fazer é voltar pra casa, sentar e esperar é um desrespeito inclassificável. É trite isso e muito podre.

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Música é perfume

Ontem, chegou aos 60 anos uma das figuras que mais gosto e admiro na MPB: Maria Bethânia. Sempre que ouço, que vejo Maria Bethânia, eu tenho um pouco mais de carinho pelo ser humano. É engraçado, mas são poucos os artistas que me fazem acreditar em sua obra e, de certa forma, me interessar por ela. Afinal, sua marca ultrapassa o simples ofício de cantar, coisa que muita gente faz por aí e melhor. Motivos para admirar: vários, principalmente por me apresentar o mestre Fernando Pessoa, outra referência.


Lembro-me de um dia em que fui em Santo Amaro (município em que todo mundo se acha artista) e passei em frente à casa de D. Canô, mãe de Bethânia e Caetano Veloso. O local é ponto obrigatório, assim com a Igreja Matriz e o falecido rio Subaé. Perguntei: "- Carcará tá aí?". Óbvio que ninguém me respondeu, mas eu tinha que fazer isso. Foi uma catarse. Mas uma brincadeirinha.

Canção para a mulher que canta
(para Maria Bethânia, e todos os que vivem sua arte), por Lya Luft.

Tu que és pássaro e és fonte,
Tua arte feita passo, traço e canto
Lança suas redes sobre nós
que em penumbra e espanto te contemplamos
Teu fervor desenha uma paisagem onde seremos deuses,
cravada a tua voz em nossa alma
No exílio desse palco pairas sobre nós,
diante de nós te acendes:
Como faríamos, transidos e encantados,
se tivéssemos a chama que te queima
E esse dom de ser rio
E de ser ponte

sexta-feira, 9 de junho de 2006

Alea jacta est!

Então... Começou, né?


Peço a Deus que dê juízo aos brasileiros. Não falo dos jogadores, que ganham uma fortuna e se hospedam em hotel milionário, mas do povão mesmo. Ave Maria, é contagiante esse negócio. Nem me lembro da última competição, mas tô aí, pros reggaes, entende?